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    Futebol Internacional
    Parceiro de Negueba vem sofrendo com Michael Jackson

    Paulinho vestiu a camisa do Rei, virou funk na Gávea e hoje segue rubro-negro na Coreia

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    Paulinho já vai para o terceiro ano longe do Flamengo, agora do outro lado do mundo. Mas mesmo na Coreia, o atacante segue com fortes laços com o Rubro-Negro. 

    A começar pelo uniforme: o Gyeongnam veste vermelho e preto. Além disso, as resenhas com o companheiro de time, Negueba, fazem o atacante lembrar sempre dos tempos de Fla. Em conversa com a reportagem de oGol, o atacante lembrou de quando saiu de Piracicaba e chegou ao Rio de Janeiro. 

    "Sair do XV para o Fla foi uma grande mudança, não só na carreira, mas na vida também. Sabia que podia mudar a minha vida. Foi uma grande oportunidade que o Flamengo me deu. E eu estava sem acreditar. Tinha até ligado para a minha esposa, comentando com ela que tinha ido para uma reunião com uma proposta do Flamengo. Fechamos o negócio e voltei para casa muito emocionado, cheguei a chorar com minha esposa porque não acreditava. Depois que a gente fechou, fui ao Rio, o Flamengo estava em uma inter-temporada. Fiquei lá uma semana, voltei para casa e, no dia seguinte, o Léo Moura estava com uma entorse no tornozelo. Me ligaram e me pediram para me arrumar porque iam me pegar. Estava convocado para o jogo. As coisas aconteceram muito rápido para mim", recorda. 

    Paulinho estreou pelo Flamengo em Juiz de Fora, contra o Campinense, pela Copa do Brasil. O atacante entrou no segundo tempo da vitória por 2 a 1. A pressão de jogar em um grande clube não demorou para ficar de lado. 

    ©Getty / Buda Mendes

    "Existe uma pressão quando você vai para um clube como o Flamengo. O jogador novo acaba sentindo um pouco. Mas isso, quando você entra dentro de campo e vê a torcida apoiando, fica de lado. No primeiro toque na bola, se você fizer algo que agrade a torcida, a pressão acaba indo embora, você acaba entrando mais no jogo. Foi um ano muito bom para mim. 44 jogos. Foi um período muito especial. Fiquei muito feliz quando voltei de férias, fui recebido com festa e alegria em Guarulhos. As pessoas indo até minha casa para conversar comigo, dar os parabéns. Acho que consegui mostrar meu bairro para o Brasil inteiro", garante. 

    O menino de Piracicaba virou funk na Gávea

    Paulinho foi crescendo ao longo da campanha da Copa do Brasil. Tanto que acabou como titular, sendo peça fundamental no título. O jogador não esconde que o período foi seu melhor com a camisa rubro-negra. 

    "Meu melhor momento no Flamengo foi em 2013, onde conquistamos a Copa do Brasil. Era um time desacreditado, que não tinha muitos nomes badalados. Tinha alguns jogadores que passaram por equipes grandes do Brasil e fora. Mas nosso time, no meu ponto de vista, não era respeitado. Mas a gente se fechou, se concentrou a cada jogo e conseguiu o título. Vai ficar marcado para o resto da minha vida". 

    O sucesso foi tamanho que Paulinho virou música. Amigo de Nego do Borel, o atacante virou funk, entoado nas arquibancadas pela torcida. A música era uma espécie de combustível do jogador. 

    "A música foi bacana. É uma coisa que não tem como explicar. Você ver uma nação inteira cantar uma música com teu nome. Isso me ajudava muito em campo, dava força, confiança. Era algo muito especial. Sou muito grato a torcida do Flamengo pelo modo que me trataram. Claro que fui aplaudido nos momentos bons, e cobrado nos ruins. Mas futebol é isso: momento, cobrança. Mas isso nos motiva: quando não estamos bem, procuramos melhorar". 

    A camisa do Rei

    Depois da passagem pelo Rubro-Negro, que teve 106 jogos e 16 gols, Paulinho vestiu outra grande camisa do futebol brasileiro, a do Santos. Da Vila, também guarda boas recordações. 

    © Ivan Storti / Santos FC

    "Foi uma grande oportunidade, vestir a camisa do Santos. A camisa que o Rei do futebol vestiu. Como Neymar, Robinho, Diego, Elano. Fiquei muito feliz de jogar no Santos. Vivi um momento bom, fui campeão Paulista. Vai ficar marcado na minha vida", comentou.

    "Posso dizer para os meus filhos, meus netos que joguei no Santos Futebol Clube, onde o Brasil tem o Rei do futebol que jogou lá. Fiquei feliz em receber a oportunidade de jogar no Santos. Tive momentos bons, momentos ruins. Infelizmente, não deu para permanecer lá. Mas só tenho a agradecer por ter vestido a camisa de um grande clube do Brasil", completou. 

    Foram 30 jogos e cinco gols no Santos. Paulinho ainda seguiu no Brasil em Vitória e Guarani antes de ir para longe: em 2018, o atacante apostou no futebol asiático. 

    Michael Jackson é o pesadelo

    Paulinho veste agora as cores do Gyeongnam, vice-líder do Campeonato Coreano, a K-League. Com dois gols e 16 partidas, o brasileiro ajuda na boa campanha do time que foi promovido recentemente. 

    "O futebol asiático é muito disputado. Como a gente fala na gíria dos jogadores, é muita correria. Procurei me adaptar o mais rápido possível. Consegui em poucos dias, estreei e estou voltando a ser o Paulinho que fui no Flamengo, no XV, alegre, jogando tranquilo", conta. 

    "A gente está fazendo um bom campeonato. A equipe subiu ano passado e está em segundo lugar, deixando alguns favoritos atrás. Estamos sendo uma surpresa no campeonato. Faltam sete jogos e a gente tem muita esperança em permanecer em segundo, ou até mesmo brigar pelo título", analisa. 

    O Gyeongnam está a 18 pontos do líder isolado da K-League, o Jeonbuk Motors, do atacante Adriano Michael Jackson. Paulinho confessa que sofre com o compatriota. 

    "O Adriano Michael Jackson é rápido. Um jogador que a gente já conhecia, sabemos das qualidades dele. Jogador experiente. Aqui, sem dúvida, o Jeonbuk é sempre o favorito a conquistar o campeonato, mas a gente está ali, na cola deles. Estamos lutando para conquistar o nosso espaço, mas respeitando o Jeonbuk , que é uma grande equipe. Mas estamos fazendo nosso papel". 

    Laços rubro-negros na Coreia

    Se sofre com Michael Jackson, Paulinho tem o suporte de outros brasileiros. Marcão, seu companheiro de Gyeongnam, é o artilheiro do campeonato, com 25 gols. Já Negueba, ex-Flamengo, além de ajudar em campo, também é parceiro de resenha. 

    "O Negueba é meu parceiro, um irmão. Convivi com ele no Flamengo. A gente tinha algumas resenhas no Flamengo, a gente se divertia. Ele tem o mesmo estilo que o meu: alegre, brincalhão. A gente está sempre sorrindo, e o importante é isso. Ser feliz, ter bons amigos no futebol. E sempre tem uma resenha", revela.

    Com Negueba, Paulinho mantém os laços rubro-negros. Afinal, os dois jogaram juntos na Gávea. Até o uniforme preto e vermelho do Gyeongnam combina... E os dois não deixam de acompanhar o Flamengo, mesmo do outro lado do mundo. 

    "Quando tem jogo do Flamengo, ele me chama para ver na casa dele. A gente está sempre acompanhando os jogos: Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil, Libertadores. Quando tem jogo do Flamengo, a gente já sai do treino combinando onde a gente vai assistir", garante.

    Paulinho ambiciona títulos na Coreia. Com contrato até o fim da temporada, o brasileiro pensa em renovar para deixar sua marca no futebol asiático.  

    "Pretendo conseguir na Coreia títulos. Jogador vive disso. Hoje, ele só é lembrado se conquistar algum título. Quero ser campeão, classificar o time para a Champions League da Ásia, um campeonato que o time nunca disputou". 

    Brasil
    Paulinho
    NomePaulo Luiz Beraldo Santos
    Data de Nascimento/Idade1988-06-14(35 anos)
    Nacionalidade
    Brasil
    Brasil
    PosiçãoAtacante (Ponta Esquerda) / Atacante (Ponta Direita)

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