Valdívia não conseguiu ser unanimidade no Palmeiras. Parte da torcida ainda guarda grande admiração pelo meia, que conseguiu alguns grandes momentos pelo Verdão; outra parte guarda irritação pelos longos períodos sem jogar, e também por algum desempenho a desejar em campo e polêmicas fora dos gramados. Nesta quinta-feira, Valdívia reencontra o ex-clube no torneio com o pior retrospecto com a camisa palmeirense.
Valdívia jogou no Palestra de 2006 a 2008 e de 2010 a 2015. Lá, viveu momentos contraditórios: de títulos, como o Paulista de 2008 e duas Copas do Brasil; até um rebaixamento, jogando a Série B em 2013. Entre altos e baixos, a Libertadores pouco esteve em pauta.
Apesar de dois títulos da Copa do Brasil, Valdívia só jogou uma Libertadores pelo Palmeiras. No título da Copa do Brasil de 2015, Valdívia participou de apenas um jogo, contra o ASA, na terceira fase. Já em 2013, o meia estava disponível.
Mas, convivendo com problemas físicos e em relação difícil com a torcida, Valdívia jogou apenas duas partidas daquela Libertadores: em ambas, acabou derrotado. Na fase de grupos, o chileno entrou no segundo tempo na derrota para o Libertad, no Paraguai, por 2 a 0. Contra o Tigre, na Argentina, o Mago jogou os 90 minutos, mas o time voltou a perder, por 1 a 0. O Verdão até avançou na liderança do grupo naquele ano, mas acabou eliminado nas oitavas, contra o Tijuana, sem Valdívia.
Seja pelo Palmeiras, ou por qualquer outra equipe, Valdívia jogou muito pouco a Libertadores. Foram apenas três edições com o meia, somando 12 jogos. O Mago venceu apenas três jogos de Libertadores, e nunca marcou um gol no torneio. Será que a lei do ex é capaz de mudar isso?