Paris Saint-Germain e Real Madrid voltam a se encontrar nesta terça-feira pelas oitavas de final da Liga dos Campeões. A vantagem é espanhola, mas o PSG mantém as esperanças e pode recorrer à própria história para buscar motivação.
As notícias não têm sido boas para os franceses. O bom desempenho na ida não correspondeu a um bom resultado, com o Real vencendo por 3 a 1 com dois gols no fim. O clube ainda perdeu seu principal jogador, Neymar, contundido. O PSG precisa vencer agora por dois gols de diferença para reverter a situação. Não seria um feito inédito.
Na extinta Copa Uefa (atual Liga Europa), na temporada 1992/93, PSG e Real Madrid se encontraram nas quartas de final. O Real venceu em casa por 3 a 1 e deixou a classificação bem encaminhada. Em Paris, o time francês reagiu e fez 4 a 1, com direito a gol do brasileiro Valdo. Ricardo Gomes também jogou os 90 minutos pelo PSG, com seu parceiro de seleção, Ricardo Rocha, do outro lado.
Perder Neymar certamente é um golpe para o PSG. O atacante foi o maior investimento da história do futebol e sua contratação tinha como principal objetivo elevar o patamar do clube na Europa, já que vencer na França tornou-se rotina para o milionário clube parisiense, com apenas um surpreendente e isolado título do Monaco atrapalhando a sua hegemonia. Mas talvez a ausência do brasileiro não seja tão sentida.
Di María tem tido um 2018 espetacular. Ao todo, o argentino disputou 15 jogos, com 13 gols marcados. Uma média de 0,87 por partida, que é ainda mais interessante se pensarmos que o meia atuou os 90 minutos em apenas sete destas partidas e entrou no fim em outra. Foram ainda mais seis assistências.
A principal crítica a Unai Emery no jogo de ida foi exatamente não ter aproveitado a boa fase do argentino, que permaneceu no banco durante os 90 minutos. Neymar pode ser a principal estrela, mas Di María já provou que pode ser decisivo e pode dar esperanças ao torcedor parisiense.
1-2 | ||
Edinson Cavani 71' | Cristiano Ronaldo 51' Casemiro 80' |