Cícero foi a estrela que o Grêmio precisava que brilhasse na decisão

Grêmio e Lanús empatavam sem gols na Arena. Renato Portaluppi parecia buscar o milagre que salvaria a noite, e o achou colocando Cícero em campo. 

O meia entrou faltando menos de 20 minutos para o fim. Era apenas a sua terceira partida pelo clube, sem ter completado ainda 90 minutos em campo. Mas Cícero não precisou mais do que isso para fazer história. 

Na primeira chance que teve, de cabeça, mandou para fora. Na segunda, que cabeceou foi Jael, outro que saiu do banco, e a bola acabou com Cícero na área. Um toque para tirar do goleiro, uma corrida para comemorar um gol histórico. 

O gol de Cícero pode ter sido o do título, já que se segurar o 0 a 0 na Argentina, o Tricolor se sagra campeão da Libertadores. Seria um fim inesperado para um ano bem difícil para Cícero. 

O atleta começou a temporada no São Paulo. Na primeira parte do ano, até que foi titular, mas depois foi perdendo espaço até ser afastado por Dorival Júnior. 

Em baixa no Morumbi, o jogador reencontrou Renato Portaluppi no Sul. Em pouco tempo, já fez história e espera, com poucos jogos, já conquistar não só a torcida gremista, como também a América.