Flamengo leva quatro, mas elimina o Santos na Copa do Brasil

Santos e Flamengo fizeram um dos jogos mais movimentados de 2017 na Vila Belmiro. O Rubro-Negro esteve por duas vezes na frente, cedeu a virada ao time santista, por 4 a 2, mas acabou classificado para as semifinais da Copa do Brasil.

O diferencial acabou por ser o resultado em casa, sem sofrer gols. Com vitória por 2 a 0, o Flamengo fez valer a sua vantagem na Vila pelos gols marcados fora, deixando o Santos pelo caminho na Copa.

Gols e polêmica

A expectativa por um grande jogo na Vila esfriou logo no início. Com 10 minutos, Diego mostrou toda sua visão de jogo para deixar Berrío livre por trás da defesa. O atacante ganhou o duelo com Vanderlei e abriu o placar.

A vantagem já era boa para o Flamengo e ficou ainda maior. O Santos demorou um pouco para se recuperar do golpe, mas Bruno Henrique tratou de renovar os ânimos aos 33 minutos. O atacante saiu da esquerda para o centro e, de fora da área, acertou o ângulo para marcar um golaço.

O final do primeiro tempo foi tão animado quanto polêmico. A começar por gol rubro-negro anulado aos 38 minutos por falta de Réver no ataque. Na sequência, o zagueiro entrou de forma arriscada para travar Bruno Henrique e derrubou o atacante na área. O árbitro marcou pênalti, mas foi chamado pelo quarto árbitro, que o avisou que Réver tocou antes a bola, o que de fato aconteceu. O juiz voltou atrás na decisão e marcou escanteio.

Mais gols e emoção

No primeiro minuto do segundo tempo, Everton fez grande jogada na intermediária e abriu para Guerrero, entrando na área pela esquerda. Sem marcação, o peruano bateu firme e rasteiro, cruzado, sem chance de defesa.

Novamente a partida pareceu definida, mas dois gols em um intervalo de menos de dois minutos mudaram tudo. Com oito, Lucas Lima cobrou escanteio e Copete subiu para cabecear para o chão. Muralha tocou na bola, mas não conseguiu impedir o empate.

No minuto seguinte, a defesa rubro-negra voltou a dormir e a bola cruzou a área para encontrar Victor Ferraz sem marcação, pronto para encher o pé e estufar a rede.

A partida ficou tensa, com discussões em campo e com as duas equipes apostando mais na vontade que na organização. Mas o tempo jogava contra o Santos. Nos acréscimos, Copete usou a cabeça para marcar o quarto gol santista... Já era tarde, para alívio rubro-negro.