O Botafogo foi valente e eficiente na capital uruguaia. Segurou a pressão do Nacional durante todo o jogo e conseguiu, em uma das poucas chances que teve, marcar, com João Paulo, para conseguir uma grande vitória.
Jogando no Rio de Janeiro, o time de General Severiano tem a vantagem de jogar por qualquer empate que, ainda assim, avança para as quartas da Libertadores.
Fogão jogou por uma bola, e a achou
Foi um jogo difícil, como esperado. Encardido. De muito contato, muita briga. O Nacional tentava pressionar, mas o Botafogo se fechava e lutava muito para não sofrer o gol.
Os uruguaios tentaram marcar na luta, e quase conseguiram. Um chute cruzado da canhota passou por Gatito e o atacante tentou entrar de carrinho, mas não chegou a bola, que bateu na trave. No rebote, Gatito dividiu com outro uruguaio e a bola saiu.
O Botafogo conseguiu sair da pressão em um contragolpe. Pimpão achou Bruno Silva na área, e o chute do volante parou na defesa. João Paulo estava atento no rebote e tirou do goleiro para marcar.
O Nacional tentou não se abater e, após confusão entre Emerson Silva e Arnaldo, Silveira ficou com bola livre na área, mas mandou por cima da meta.
Nacional pressiona, mas não consegue evitar derrota
O Nacional tinha muita dificuldade para vencer a defesa botafoguense. O time de Jair Ventura jogava com muita raça, compactação, sem dar chance ao rival.
O jogo passava por momentos de pura pressão, com a bola rondando a área dos cariocas a todo momento. Só que os uruguaios chutavam pouco. Apesar do sufoco, Gatito tinha pouco trabalho.
O time da casa abusou na bola levantada na área. A única arma não foi eficaz para vencer a defesa alvinegra, que mostrou força para sair de Montevidéu intacta.
0-1 | ||
João Paulo 38' |