Em noite genial, Robben comanda baile de gala do Bayern sobre o Dortmund

O Bayern de Munique viveu uma noite de gala na Allianz Arena. Sob o comando do maestro Arjen Robben, que comandou a festa em uma performance inesquecível, os bávaros foram soberanos no clássico e enfiaram 4 a 1 no Borussia Dortmund, sem pena alguma. 

A Salva de Prata está cada vez mais perto de ficar em Munique mais um ano. São dez pontos de vantagem da equipe de Carlo Ancelotti para o segundo colocado, Leipzig, faltando seis rodadas. Matematicamente, o título ainda não foi confirmado, mas, depois da atuação deste sábado, não há dúvida de quem será o campeão alemão. 

Um clássico quente que vai conhecendo, aos poucos, o seu protagonista 

O duelo começou pegando fogo. Dembélé apareceu no primeiro ataque do Borussia Dortmund na direita da área. Cortou para o meio e bateu forte, levando perigo para Sven Ulreich. 

A resposta do Bayern de Munique foi fatal. Aos três minutos, Philipp Lahm apareceu na direita para cruzar. Ribéry pegou de primeira e marcou em seu primeiro toque na bola na partida. 

O segundo gol saiu ainda antes dos dez minutos. Robert Lewandowski mandou falta por cima da barreira, sem chance para Bürke, e correu para o abraço. 

Por duas vezes, o terceiro gol ficou perto de acontecer com Arjen Robben, no seu tradicional chute de canhota. Era um grande jogo da equipe de Carlo Anceloti. 

O Dortmund parecia morto, mas recebeu de Arturo Vidal a chance de renascer. O chileno afastou mal bola na área e Raphaël Guerrero pegou bonito para fazer um belo gol e descontar. 

Os bávaros seguiam perigosos com Robben, que chutou a metade dos arremates de sua equipe. Se dois deles foram para fora, os outros dois pararam em Bürke. 

O holandês comandou um baile de gala, e poderia ter jogado de terno e gravata

Robben seguiu endiabrado no segundo tempo, e não demorou muito para marcar. Bartra tentou ganhar bola no meio e deixou uma avenida atrás. Robben aproveitou, avançou, deixou dois marcadores pelo caminho e marcou de canhota. 

O jogo coletivo do Bayern era próximo da perfeição. Individualmente, Robben fazia uma partida impecável e se aproximava de mais gols. Era uma noite de gala na Allianz Arena. 

Se fingindo de morto, como no primeiro tempo, o Dortmund quase renasceu com Aubameyang, que recebeu na cara do gol e tirou de Ulreich, mas Boateng se jogou para salvar. 

No lance quase que seguinte, Lewandowski recebeu na cara do gol e acabou derrubado por Bürke: pênalti. O próprio polonês bateu e fez o 4 a 1. 

A noite era única por tudo que fazia Robben dentro de campo. Pela forma mágica que o Bayern atuava. A mágica parecia sair também do campo e contagiar. Quando Ribéry saiu reclamando, Ancelotti deu-lhe um beijo no rosto, e a seriedade do rosto do francês virou um enorme sorriso. 

Sorriso que podia ser visto nos rostos nas arquibancadas. Os torcedores deixaram a Allianz Arena com a certeza que viram uma das principais atuações dos bávaros nos últimos tempos em uma goleada contundente contra um tradicional rival. Não há dúvidas sobre quem será o campeão alemão, mesmo que a matemática ainda não confirme.