O Fluminense foi campeão da Taça Guanabara, nos pênaltis, após empate em 3 a 3 no tempo regulamentar. O clássico foi de tirar o fôlego dos torcedores, com duas viradas, empate no fim e espetáculo nos 90 minutos.
Com duas equipes jogando um futebol ofensivo e criativo, o empate acabou por ser o resultado mais justo, mantendo a dupla Fla-Flu invicta no Carioca. Mas como o troféu não pode ser dividido, o Tricolor foi quem terminou por festejar, com vitória nas penalidades.
O clássico começou a mil. Logo com quatro minutos, em jogada que começou em cobrança de falta de Diego, Wellington Silva arrancou no contra-ataque do campo de defesa e parou apenas na área, tocando para o gol na saída de Muralha.
A alegria tricolor durou pouco. Com oito minutos, Júlio César falhou ao tentar cortar cobrança de falta para a área, Guerrero desviou e Rafael Vaz completou. Henrique salvou em cima da linha, mas Willian Arão estava atento na sobra para empurrar para dentro.
A correria seguiu e por muito pouco o Fluminense não retomou a frente no marcador aos 16 minutos, quando Trauco recuou para Muralha na pequena área e o goleiro segurou. Na cobrança, na linha da pequena área, Sornoza bateu forte em cima da barreira, na linha do gol.
Aos 23 minutos, o Rubro-Negro conseguiu a virada. Pará cruzou da direita, Guerrero cabeceou para defesa de Júlio César e, no rebote, Everton completou, também de cabeça.
O Tricolor não se abateu. Aos 32 minutos, depois de abafa na área, Guerrero cortou escanteio com a mão e o árbitro marcou pênalti. Henrique Dourado bateu e deixou tudo igual mais uma vez.
Agora foi a vez do Fluminense virar a partida. Lucas apareceu como elemento surpresa no centro do ataque e recebeu a assistência de Wellington Silva. O lateral esperou a saída de Muralha e tocou forte para o gol.
O segundo tempo começou também movimentado. Logo no primeiro ataque, a bola sobrou para Henrique Dourado na área e o atacante girou batendo forte, por cima do gol.
A correria não interessava ao Flu. Por isso, o time recuou as linhas e puxou Richarlison para atuar quase na defesa, acompanhando sempre o lateral Pará. O Fla teve dificuldade para atacar, até por conta do risco elevado de sofrer contra-ataques, com Wellington e o próprio Richarlison prontos para dispararem em velocidade.
Gabriel, Berrío e Felipe Vizeu foram as apostas de Zé Ricardo para tentar dar maior poder de ataque ao Fla. A pressão aumentou sobre o Tricolor, mas o time de Abel era mais perigoso nos contra-ataques, ainda mais depois da entrada de Marcos Júnior no lugar de Dourado.
Aos 40 minutos, em cobrança de falta da entrada da área, Guerrero cobrou com perfeição, rente a trave, sem chance de defesa para Júlio César. O Fla chegava ao empate.
Diego começou a disputa para o Flamengo com batida forte, no alto. Lucas preferiu deslocar o goleiro antes de colocar no fundo da rede. Guerrero deu sequência com pancada no meio do gol. Henrique respondeu colocando a bola no canto.
Réver cobrou mal e Júlio César, com os pés, defendeu. Marquinho colocou o Flu em vantagem na sequência. Pressionado, Rafael Vaz bateu para fora. Marcos Júnior foi responsável pela cobrança que deu o título da Taça Guanabara ao Tricolor.
3-3 | ||
Willian Arão 7' Éverton 22' Paolo Guerrero 84' | Wellington Silva 4' Henrique Dourado 32' (pen.) Lucas Marques 39' |