William Pottker e Diego Souza marcaram na última rodada do Brasileiro e se igualaram a Fred na artilharia. Desde 2008 o campeonato não tinha três nomes no topo da artilharia, e com outras semelhanças.
Fred não atuou na última rodada por conta do WO duplo no confronto entre Chapecoense e Atlético Mineiro, partida que não ocorreu por conta do trágico acidente com o avião da Chape. Pottker e Diego Souza jogaram, o primeiro para cumprir tabela na Ponte Preta, o segundo ainda com missão de ajudar o Sport contra o rebaixamento. Os dois voltaram a balançar as redes e encerraram suas campanhas ao lado do atacante do Atlético Mineiro na artilharia.
Desde 2008 o Brasileiro não tinha três artilheiros, e as semelhanças não param por aí. Naquele ano, dois veteranos lideraram a corrida, Washington e Kleber Pereira, com 33 anos, e uma jovem revelação, Keirrison, com 20 anos. Em 2016, Fred, com 33 anos, Diego Souza, com 31, e Pottker, com 22 tem perfil semelhante.
Uma diferença fundamental para os artilheiros de 2008 é o número de gols. Na época o trio dividiu o título com 21 gols, contra 14 dos artilheiros de 2016.
De fato, os 14 gols são um recorde negativo: o pior número da era dos pontos corridos. Desde 1990 o Brasileiro não tinha um artilheiro com tão poucos gols.
Pela primeira vez na história do Brasileiro um artilheiro marcou gols por dois clubes. Fred anotou tentos por Fluminense e Atlético Mineiro. Não foi o único feito do atacante veterano.
Maior goleador da era dos pontos corridos, Fred é apenas o quarto jogador a ser artilheiro de três edições diferentes do Brasileirão. Apenas Dadá Maravilha, Túlio e Romário haviam conseguido a proeza anteriormente.
Diego Souza e William Pottker também conseguiram feitos inéditos: foram os primeiros representantes de Ponte Preta e Sport na artilharia do Brasileiro.