Wellington Nem deu sua primeira coletiva de imprensa como jogador do São Paulo. O meia-atacante reconheceu as dificuldades na Ucrânia, no Shakhtar, e disse esperar um 2017 diferente, com títulos, no Tricolor Paulista.
Cria do Fluminense, Wellington Nem começou a ganhar destaque emprestado ao Figueirense. Retornou as Laranjeiras para ser campeão brasileiro em 2012 e seguiu para o Shakhtar no ano seguinte. O jogador garante retornar diferente, mas com o mesmo futebol.
"Sou um homem mais experiente, tenho um filho, uma família, responsabilidade. No Fluminense eu era mais moleque, agora é uma responsabilidade muito grande, ainda mais vestindo a camisa do São Paulo, um clube que ganhou tudo", disse.
"Como jogador é o Wellington do Fluminense, do Figueirense, do Shakhtar, de ir pra dentro, tentar a jogada, tentar o máximo sair com a vitória e se doar para o time", completou.
Quando decidiu retornar ao Brasil, Wellington Nem foi procurado por outros clubes além do São Paulo. Mas o Tricolor Paulista já havia entrado em contato com Wellington, que sequer deu atenção a outras propostas em respeito ao clube.
"O São Paulo tinha me procurado há um ano e meio atrás e falei que sim. Agora me ligaram e disse que continuava com interesse. É um clube grande. Quero ganhar tudo, é isso que quero. Voltar ao Brasil e ganhar todos os títulos possíveis com a camisa do São Paulo", comentou.
Wellington Nem jogou pouco no Shakhtar. Foram apenas 50 partidas, desde 2013, e com oito gols marcados. O jogador reconheceu quer foram tempos difíceis, com problemas de adaptação e de lesões. Nem quis retornar ao Brasil justamente para reencontrar a felicidade.
"Meus dois primeiros anos no Shakhtar foram difíceis. Eu me machuquei e o técnico falava que brasileiros demoravam dois anos para se adaptar. Depois, em um ano e meio, eu joguei, fiz gol, mas não estava feliz. Eu disse que não queria ir para a Europa, queria voltar para o Brasil, para o São Paulo, estar perto da minha família e dos meus amigos", confessou.
"Nenhum jogador gosta de estar machucado. Quando cheguei machuquei o joelho, até voltar e pegar confiança foi difícil. O ano do São Paulo também foi difícil, mas graças a Deus está acabando e 2017 será de muitas conquistas e felicidades para todos", afirmou.