Nascido em Muçum, no Rio Grande do Sul, Felipe Gedoz fez carreira fora do país. Descoberto pelo ex-jogador, Eliomar Marcón, na segunda divisão do futebol gaúcho, foi levado jovem para o Uruguai.
Gedoz deu seus primeiros chutes por Guarani de Venâncio Aires e Atlético de Carazinho, onde foi descoberto por Marcón, que o levou para Montevidéu com projeto de torná-lo profissional por lá em dois anos. O profissionalismo veio antes do previsto.
No Defensor Sporting, foi ganhando espaço mais rápido que o previsto. Logo virou titular, e, em 2014, chamou a atenção da América e também da Europa.
Na fase de grupos da Libertadores daquele ano, fez três gols em duas partidas contra o Cruzeiro, então campeão nacional por aqui. Gedoz, que não era conhecido no Brasil, virou carrasco.
O atleta ajudou o Defensor a chegar na semifinal da Libertadores, campanha histórica. No mesmo ano, acabou vendido ao Club Brugge, da Bélgica.
O brasileiro chegou na Europa como promessa. Marcou logo na estreia, contra o Genk. Na primeira temporada, foram nove gols em 35 partidas.
Na segunda, o desempenho foi inferior, com menos espaço no time e apenas um tento em 29 jogos. Na atual temporada, dois gols em oito jogos, cinco deles entrando no segundo tempo.
O Santos negocia para repatriar o atleta. Se é que repatriar é uma boa palavra para quem quase não jogou por aqui. Se a negociação for para frente, Gedoz terá a primeira grande chance de brilhar no futebol brasileiro.