Racing e Atlético Mineiro fizeram um jogo movimentado no Cilindro. Principalmente no segundo tempo, os dois lados criaram boas oportunidades de marcar, mas faltou precisão na frente, e o marcador seguiu 0 a 0 até o apito final.
No jogo de volta, em Belo Horizonte, quem vencer fica com a vaga para as quartas de final da Libertadores. Outro 0 a 0 leva a decisão para os pênaltis, enquanto empate com gols favorece os argentinos.
Racing começa pressionando, mas Galo joga bem
Como era esperado, o Racing iniciou o jogo buscando pressionar o adversário. O Atlético, por sua vez, se segurava, em busca de frear as investidas iniciais dos donos da casa.
Os brasileiros conseguiram aguentar bem a pressão inicial dos argentinos. Por sinal, a Academia não manteve o ritmo forte por muito tempo, e pouco deu trabalho para Victor. Assustou, é verdade, em algumas bolas na área, mas nenhuma delas teve que contar com a participação mais efetiva do arqueiro.
O Galo, por sua vez, demorou um pouco, mas, com o passar do tempo, começou a tocar bem a bola, e levou o primeiro tempo sem muitos sustos.
Na realidade, as principais oportunidades de gol ao longo dos 45 minutos iniciais foram dos visitantes. Lucas Pratto teve duas tentativas. Na segunda, Saja se esticou todo para salvar.
Pouco antes do intervalo, a grande jogada. Após boa troca de passes, Dátolo recebeu de Robinho na ponta e mandou para área. Junior Urso apareceu nas costas da defesa e tocou de cabeça. Saja olhou, e torceu. A bola raspou o poste.
Segundo tempo de chances e bola na trave, mas sem gols
A segunda metade começou como a primeira: com pressão dos donos da casa. Dessa vez, o Racing era mais efetivo, e Victor tinha que participar mais da partida.
O Atlético ficava mais disposto a jogar nos contragolpes. Em um deles, Lucas Pratto recebeu na frente e teve ótima oportunidade de chute, mas o arremate saiu por cima do gol;
O duelo ficou mais aberto, na medida em que as defesas davam mais espaço. As chances de gol eram cada vez mais claras. Aproveitando uma delas, Lisandro López, então, recebeu lançamento na frente, dominou e soltou a bomba, acertando o travessão.
Do outro lado, Robinho recebeu de Marcos Rocha e, já na área, tirou do goleiro, mas também do gol. Pouco depois, novamente em contragolpe, Robinho achou Urso na frente, mas Saja evitou o gol.
O Alvinegro foi corajoso. Diego Aguirre chegou a colocar Clayton, um atacante, na vaga do meia Dátolo. As chances até apareceram, assim como para o Racing, mas, apesar de um segundo tempo movimentado, nenhum lado tirou o 0 a 0 do marcador.
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