City e Real abrem semifinal da Champions com empate sem gols em Manchester

No Etihad Stadium, após um primeiro tempo sem graça, o Real Madrid até criou boas chances no segundo, mas não conseguiu sair do 0 a 0 contra o Manchester CIty, no jogo de ida das semifinais da Liga dos Campeões. 

Na próxima quarta-feira, ingleses e espanhóis voltarão a se enfrentar, na capital espanhola. Outro 0 a 0 leva a decisão para a prorrogação, e empate com gols dá vaga aos ingleses. Quem vencer, avança. 

Muita briga, pouca bola 

O início da partida foi pegado, e de muitos erros das duas partes. Ninguém conseguia ficar com a bola por muito tempo, e a partida ficava muito parada, por faltas cometidas. 

As imprecisões, e as infrações, prejudicavam a qualidade do espetáculo. Sem inspiração, os ataques pouco produziam em um duelo de pouca emoção. 

Foi a primeira etapa dos erros, das faltas, dos cartões amarelos e do marasmo. Ofensivamente, ninguém produziu. As defesas não tiveram nem tanto trabalho. 

Muito menos os goleiros. Ao longo de 45 minutos de futebol, nem Manchester City, nem Real Madrid conseguiram acertar o gol. Os torcedores, das duas equipes, sem dúvida esperavam mais de uma semifinal da Liga dos Campeões. 

O único arremate foi dado por Karim Benzema, e não levou nenhum perigo. Foi na lua. Blue Moon, cantavam os fãs locais, na esperança de um futebol melhor na segunda parte. 

Real cria boas chances

Os treinadores pouco arriscavam. Zinedine Zidane colocou Jesé, no intervalo, na vaga de Benzema. A partida seguia muito brigada, e pouco jogada. 

Só com o passar do tempo, os Merengues foram começando a ficar mais com a posse da bola. Os lances de ataque iam aparecendo. O mais perigoso deles aos 26. Carvajal cruzou e Jesé, de cabeça, mandou a bola no travessão. 

Manuel Pellegrini tentou mudar o City, colocando Raheem Sterling em campo, mas as melhores chances seguiam com os visitantes. Gareth Bale, com um chute raspando a trave, e Casemiro, que parou em grande defesa de Joe Hart, quase marcaram. 

Aos 36, Pepe ficou com a bola na cara de Hart, mas o goleiro cresceu. O arqueiro inglês passou, então, a ser o principal responsável pelo 0 a 0.