Flamengo e Vasco fizeram um jogo quente no Mané Garrincha, em Brasília. Martín Silva foi o nome do primeiro tempo, evitando que o Fla saísse na frente. Na segunda etapa, o Cruz-Maltino equilibrou o duelo, que foi decidido por quem saiu do banco de reservas: Marcelo Cirino abriu o placar, enquanto Riascos empatou.
A equipe de São Januário, além de completar o oitavo jogo sem perder para o rival, segue invicto, na liderança da Taça Guanabara. O time da Gávea está em sexto, cinco pontos abaixo.
Martín Silva segura 0 a 0
O Flamengo começou a peleja tomando a iniciativa. Logo no primeiro minuto, Emerson Sheik chutou cruzado, mas não forte o suficiente e Martín Silva fez a defesa.
O Vasco adotava sua postura tradicional: esperava o rival e se armava para os contragolpes. Só que era uma estratégia que poderia ser suicida. A pressão era toda do Rubro-Negro e, aos 12 minutos, Ederson voltou a colocar Martín Silva para trabalhar.
A intensidade do time de Muricy Ramalho era muito maior do que nos últimos jogos. A atuação do time poderia ter sido prejudicada quando Paolo Guerrero agrediu Rodrigo, mas o apitador aplicou apenas o cartão amarelo.
Pouco depois, o peruano, que permaneceu em campo, teve duas grandes oportunidades de marcar. Martín Silva operou dois milagres, evitando que a bola entrasse.
Em um primeiro tempo quente, com uma superioridade rubro-negra, Martín Silva foi o grande destaque, garantindo que as equipes fossem ao intervalo em igualdade.
Vasco melhora, e jogo esquenta
O Vasco viveu melhor momento no segundo tempo. O time de Jorginho saiu mais para o jogo e passou a levar mais perigo para o rival, que até então era pouco incomodado.
Se Martín Silva havia sido o nome do primeiro tempo, Paulo Victor, até então apenas um expectador, passou a ser mais exigido, devido a melhora vascaína.
Quem acabou por decidir foi quem saiu do banco de reservas, Primeiro, em favor do Fla. Aos 33 minutos, Alan Patrick, que saiu do banco, acertou belo passe para Marcelo Cirino, que também entrou no segundo tempo, abrir o placar.
Do outro lado, a estrela de Riascos brilhou. O colombiano, que foi para o jogo na vaga de Thalles, empatou o jogo aos 36. O clássico, então, pegou fogo.
O Rubro-Negro fez mais na frente, e só não venceu por milagre. Aos 45, Arão acertou o poste e, no rebote, ninguém conseguiu definir. A invencibilidade vascaína em clássicos e na Taça Guanabara continua.