Santos vence no Mineirão e aumenta crise no Cruzeiro

Os menos de 10 mil cruzeirenses que foram ao Mineirão saíram, uma vez mais, decepcionados. Com um gol do artilheiro do Campeonato Brasileiro, Ricardo Oliveira, o Santos venceu o Cruzeiro e aumentou a crise no rival. 

A Raposa segue com a sequência de derrotas e só não entra no Z4 porque os concorrentes diretos também não venceram. Já o Peixe vai subindo na tabela e chega ao nono lugar. 

Poucas chances, mas o artilheiro resolve

 Era um jogo entre um time que vinha de três vitórias seguidas contra uma equipe que perdeu seus últimos três jogos. O Santos buscava embalo, enquanto o Cruzeiro queria respirar mais longe do Z4. 

O Alvinegro encontrou dificuldade no início por conta de seus desfalques na frente. Gabriel e Geuvânio faziam falta e Lucas Lima ia se adaptando com as características de Neto Berola e Marquinhos Gabriel, os substitutos. Aos 16, o meia lançou Berola, mas Fábio chegou primeiro e salvou. 

A resposta cruzeirense seria fatal se o bandeira não tivesse assinalado impedimento quando Vinícius Araújo mandou para a rede cruzamento de Fabrício. Gol bem anulado. 

Os lances eram dos poucos de perigo em um primeiro tempo de pouca movimentação dos dois lados. Era um jogo morno, sem muita emoção. 

A Raposa chutou mais e Marinho ficou muito perto de marcar. O atacante aproveitou a persistência de Ceará, que ganhou na linha de fundo, avançou até a área e arrematou de canhota, para fora. 

O Peixe, que até então não havia arrematado, mandou para a rede em seu primeiro chute. Ricardo Oliveira, então sumido em campo, acertou um chute com rara felicidade e balançou a rede aos 43. 

Luxa mexe, mas time não melhora

Vanderlei Luxemburgo tentava alterações, mas a equipe não respondia. O time parecia um doente já em estágio avançado, que não responde mais ao medicamento. 

Alisson, um dos destaques individuais da equipe, tentou resolver aos 13. O jovem recebeu na ponta, cortou a marcação e bateu rasteiro, mas Vanderlei fez a defesa. 

A torcida passou a jogar com o time. Sentindo o momento difícil em campo, os torcedores tentavam levar no grito. Mas não tinha jeito: faltava também equilíbrio.

Fabrício tomou amarelo por reclamação e, segundos depois, levou o segundo, sendo expulso de campo. O lateral voltou a perder a cabeça, como já havia feito em Porto Alegre. A expulsão acabou com qualquer chance de reação.