Wenger finalmente vence Mourinho e Arsenal fica com a Supercopa da Inglaterra

Finalmente, Wenger soube o que é vencer José Mourinho. Em Wembley, o gol único de Oxlade-Chamberlain deu o título da Supercopa da Inglaterra para o Arsenal diante do Chelsea. 

Os Gunners repetiram o feito do final da década de 1990 e conquistaram a Community Shield por duas temporadas seguidas. Foi o 16° título do clube. 

Cech, aplaudido pelos torcedores do Chelsea, pouco trabalha

Poucas foram as novidades entre os 22 jogadores que começaram o jogo. Apenas um reforço iniciou a partida: Petr Cech, que foi recebido com aplausos pela torcida do Chelsea.

Sem Diego Costa, desfalque de última hora, José Mourinho escalou Remy e deixou Falcao García no banco. Do outro lado, Arsène Wenger deixou Giroud entre os suplentes e jogou com Theo Walcott adiantado. 

Nos primeiros movimentos da partida, os Blues marcaram em cima e tentaram pressionar os Gunners no campo de defesa, mas pouco conseguiam levar perigo. 

Festa no gol do título ©Getty / Mike Hewitt

A equipe do Stamford Bridge encontrava muita dificuldade para reagir. Contra uma defesa fechada, os volantes constantemente apareciam na frente para tentar surpreender. 

Em 45 minutos, Ramires talvez tenha sido o homem mais perigoso do primeiro tempo. Em um arremate de fora e em uma cabeçada, o brasileiro levou perigo para Cech. 

Chelsea pouco faz para empatar

Mourinho parecia não gostar do que via e mudou no intervalo e logo nos primeiros movimentos do segundo tempo. Primeiro entrou Falcao García e, pouco depois, Oscar. 

O Chelsea seguia controlando o jogo sem criar grandes chances até os 16 minutos, quando Fábregas deixou Hazard na cara do gol, mas o belga chutou para o alto. 

Quem caprichou foi Oscar. O meia cobrou falta no ângulo, mas Petr Cech voou e fez grande defesa, sendo muito aplaudido pelos torcedores. 

O jogo ganhou emoções nos minutos finais. O Chelsea se lançou ao ataque e deu espaços para o Arsenal nos contragolpes. Courtois teve mais trabalho que Cech, e o título foi para o Emirates. Wenger, finalmente, comemorou diante de Mourinho.