Guilherme já está no México para assinar contrato com o Cruz Azul. Jô e Maicosuel também podem estar de saída do Atlético Mineiro. Levir Culpi não se surpreende com as negociações, mas confessou a preocupação com as reformulações no meio do campeonato.
Por enquanto, certo apenas está a saída de Guilherme. O meia-atacante já posou com a camisa do Cruz Azul, do México, e deve passar pelos exames de rotina antes da apresentação oficial. O jogador é também o mais talentoso do pacote, porém enfrentou problemas físicos durante sua passagem pelo Atlético e Levir Culpi reconheceu que o time se acostumou a atuar sem o atleta.
"Não acho que fica uma lacuna porque a gente tem vencido a maioria dos jogos sem o Guilherme. Nesse jogo eu tinha preparado para ele começar jogando. Temos soluções aqui dentro", defendeu o treinador, que garantiu que o clube está atento ao mercado.
Já Jô tem proposta do futebol árabe. O atacante é uma opção para Lucas Pratto no elenco, mas não costuma atuar como titular. Levir Culpi sabe que a equipe muda de estilo se perder Pratto por qualquer motivo, mas vê em Carlos uma alternativa para o setor.
"Ele pode jogar e o time fica mais veloz, como já usamos algumas vezes. Não acho que seja urgente trazer atacante nesse estilo", explicou o técnico.
Quanto a Maicosuel, Levir Culpi acredita que o meia não deve sair do Atlético neste momento.
"Existe possibilidade de negociação com o Maicosuel, que está se sentindo bem e gosta daqui. Ele quer ficar", disse.
Preocupação com mudanças
Apesar de minimizar o impacto individual das saídas, Levir Culpi sabe que novas propostas podem chegar e, com isso, a dificuldade para manter o mesmo padrão durante toda a temporada.
"Se aparecer uma proposta da China, é um negócio da China. O clube não pode deixar de fazer o negócio, o jogador vai fazer sua independência financeira. Essas situações determinam também uma oscilação durante as competições, porque é comum no Brasil os times trocarem durante a competição. Os times sofrem e não ficam encaixados. Chega jogador, sai jogador. É a pior situação para o técnico, porque não consegue manter um padrão", reconheceu.