Na final tão desejada, Brasil e Espanha duelam por um capítulo na história

O momento que todos queriam chegou. Brasil e Espanha se enfrentam, hoje, na final da Copa das Confederações em um jogo que envolve mais do que um simples título. Na decisão tão esperada, Neymar e companhia pegam o grande time encabeçado por Xavi e Iniesta. O resultado, independente de qual for, ficará marcado na história.

A seleção brasileira, pentacampeã mundial e tida como exemplo por todos, passa por um processo de renovação e retomada da hegemonia. Já a Fúria, desde 2008 vem encantando o mundo. Com dois títulos da Eurocopa, um da Copa do Mundo e o futebol arte demonstrado, a seleção marcou seu nome na história do futebol.

Vitória com gostos diferentes

Nos últimos cinco anos, a Espanha ganhou títulos importantes, estabeleceu recordes e derrotou as seleções mais importantes do mundo. Com exceção de uma: a brasileira. O duelo poderia ter ocorrido em 2009, na Copa das Confederações, mas os espanhóis caíram para os Estados Unidos e adiaram o confronto. Na Copa de 2010 foi a vez do Brasil cair e o encontro ser postergado de novo.

Agora, não tem mais desculpa. O Maracanã é o palco e haverá um derrotado e um vitorioso. Contudo, as vitórias terão consequências diferentes. Para o time de Vicente Del Bosque, um triunfo fechará um ciclo contra as maiores equipes do mundo e credenciará ainda mais a equipe. Já uma vitória brasileira representará a primeira grande queda dessa equipe espanhola e colocará essa seleção brasileira em patamares maiores.

Vale mais do que o ouro

Segundo Felipão, o resultado da partida poderá mudar o rumo da seleção para a Copa de 2014. Com isso, o técnico manteve o time que vem atingindo metas até agora. Oscar, Neymar, Hulk e Fred formam o quarteto ofensivo do Brasil. Del Bosque, ao contrário, não revelou a equipe e poderá jogar com um ataque fixo, com Torres, ou optar por um falso nove, colocando Fàbregas ou Silva.

Em confrontos anteriores, a seleção canarinho leva a melhor com quatro vitórias, contra duas dos espanhóis. Entretanto, isso era em um período onde os brasileiros ditavam o ritmo. Em uma Era dominada pela Fúria, pode-se esperar uma partida disputada nos mínimos detalhes, em que o vencedor se credenciará a vôos maiores.

Os times:

Brasil: Júlio Cesar; Dani Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho e Oscar; Hulk, Fred e Neymar

Espanha: Casillas; Arbeloa, Sérgio Ramos, Piqué e Jordi Alba; Busquets, Xavi, Iniesta e Fàbregas (Silva); Pedro e Torres (Soldado)